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Revezamento de Ilha Bela
09/11/2015

blog_mat_dublin1Nosso aluno e amigo Carlos Araujo representando a S&P na Maratona de Dublin

Dublin é uma cidade famosa por sua simpatia, bela arquitetura georgiana, história literária, pelos bares e vida noturna. Uma excelente oportunidade para quem quer conhecer um lugar fundado há mais de mil anos.

Essa maravilhosa cidade recebeu a Maratona de Dublin que aconteceu na última segunda-feira do mês de outubro, dia 27/10, com largada às 09h00 na Fitzwilliam e chegada nas proximidades da Merrion Square, perto do histórico Trinity College, nas distâncias de 42.195 km e 4,1 km, com um percurso, que é em grande parte plano, atravessando a cidade de norte a sul, com a participação de 15 mil corredores de 40 países diferentes. Dentre eles, estava o Carlos Araujo que conta abaixo um pouco da sua experiência:

Recorde pessoal em Dublin

“Depois da decepção das eleições (que me desculpem os PTistas mas competência pra mim é fundamental), alguma alegria eu tinha que ter esta semana. Apesar do desânimo com o resultado das urnas, eu tinha que buscar uma compensação e ela veio na minha nona maratona, desta vez em Dublin.

Bonita cidade, gente simpática e prova organizada. Até o clima ajudou, com temperatura agradável (cerca de 12 graus), com direito a aparicemento do sol em alguns momentos.

O trajeto não é dos mais fáceis, pequenas subidas se alternam com pequenas descidas, com destaques para um longo aclive e vento contra por cerca de 2 milhas no bonito Parque Phoenix. A prova ainda atravessa outros dois parques menores. Apesar da dificuldade, o caminho é agradável, mas o que mais agradou foi o apoio dos irlandeses, aplaudindo e incentivando os corredores durante quase toda a prova.

Criancas distribuem doces aos atletas e quando não têm doces nas mãos, estendem os bracos para que sejam saudados. Mas como disse anteriormente, a prova é muito técnica (lembra o trajeto de Curitiba) e vi muita gente caminhando nos 10 km finais.

Sob orientação da equipe S&P corri os dez primeiros quilometros de forma muito conservadora, até porque as subidas do início da prova nao me permitiam um ritmo mais forte. No entanto, os 32 km restantes foram corridos num ritmo consistente e forte. 

Os seis quilometros finais foram penosos, mas consegui manter o mesmo ritmo dos quilometros anteriores e ainda imprimir um sprint nos 800 metros finais. O resultado não poderia ser melhor, recorde pessoal com quase um minuto abaixo da minha melhor marca conquistada em 2010 em Niagara Falls e em melhores condições físicas do que no ano passado.

Agradeço a todos pela torcida e pelo apoio a distância, especialmente ao Claudio e ao Leandro. E como não poderia ser diferente, um agradecimento ainda maior a minha maior incentivadora, que está sempre me esperando ansiosa pela minha chegada, minha querida esposa Carla. Desta vez, ela pode esperar um pouquinho menos, só 3h38m32s.

Que venha Londres – Abril 2015.”

S&P
S&P
Cláudio Castilho